terça-feira, 16 de outubro de 2007

O amor ilusório


Que frustração!
Que queda despenhadeiro abaixo teve o amor
O amor de Eros
O amor que era
O amor que nunca foi

Do amor realizado
Do amor personificado
Do amor indulgente
Do amor odiado

Caiu e não se levantou mas
O que restará então do amor?
Que é tão desejado,
Que é tão sonhado
Que é tão indolente
E tão pouco amado

Para que ter tal amor?
Basta apenas ver,
Sem ter que querer
Sem ter que sentir
Sem ter que viver

Como é incauto este amor
Que alucina
Que fascina
Que é indouto
E nos arruína

Como dói
Como corrói
Como foi vida
E agora destrói

O amor é perdição
É falsa paixão
É apenas desejo
A essência da ilusão
O amor delira, transpira. espira.
Com ânsia, com sede
De só querer amar

2 comentários:

Márcia Mello disse...

Gabriel,
vc me disse que as novas poesias nao tinham nada de vc, eu nao acho....
No amor as coisas sao assim mesmo, uma hora o vivemos intensamente, outra hora achamos que é ilusao...
Te sinto presente em cada palavrinha acredite...
Linda poesia, amei..
Beijos

Anônimo disse...

meu anjo suas palavras continuam a ser belissimas.Eita sentimento complicado esse "amor"...
bjs