terça-feira, 16 de outubro de 2007

Medo da vida

Seremos sempre pequenos
Em meio das atmosferas de idéias iguais
Viveremos sempre num vazio
Em um mundo que não aprendeu a viver o novo
Que faz do cotidiano sua rotina
Que nunca mergulhou no lago dos reinos eternamente perdidos

Que não sabe atravessar as inúmeras barreiras
Que separam nossos corpos
Dividindo ao meio:
Vontade e receio.
Desconhecemos a magia do sol
Não saímos pra não sentir a força que vem do vento

Dormimos mas não sonhamos os sonhos que somente a vida pode oferecer
Não lemos poemas, porque poesia é coisa de bichas e vestibulares.
Não nos levantamos mas para colher os frutos da vida
Porque sempre estaremos estagnados no ócio do nada
Na frivolidade da mentira
No medo estúpido de viver a vida

Um comentário:

Márcia Mello disse...

Gabriel,
muitas vezes por temer o desconhecido, rotulamos o que nao conhecemos...Nunca vamos saber o que é bom ou ruim se nao experimentarmos...
Tenho que destacar essa parte que amei muito..
"Que não sabe atravessar as inúmeras barreiras
Que separam nossos corpos
Dividindo ao meio:
Vontade e receio.
Desconhecemos a magia do sol
Não saímos pra não sentir a força que vem do vento"
O medo é exatamente isso, a vontade de experimentar e o receio de nao dar certo..
beijossss