
Meus olhos tentam me ofuscar
Às mãos sem tato, procuram no meu corpo.
Modelo de um eu oposto
Causando atrito a uma superfície consciente
De um medo exposto
Aguardando alguma surpresa
Promove a poucos
Coerência e desconforto
Prepotentes a minha destreza
Subjugam meu papel
Impertinentes a maldade
Desconhecem meus conceitos
Lançam-me a ponte da realidade
Me fixando ao muro das incertezas
Eu permaneço alucinado em minhas idéias
No meio do nada
Eu descubro tudo
Acho no acaso
A certeza dos meus fantasmas
Invadindo minha casa
E desvendando meus enigmas
Posteriormente estarei só
Procurando no meu vale
Alguma sombra pra descansar
Aí o desconhecido será um desafio
Outra etapa
Que seja escuro ou que brilhe
Quente ou frio
Terei que enfrentar
Um comentário:
Gabriel,
tem coisas que me impressionam...isso aqui tá lindo demais...
"Aí o desconhecido será um desafio
Outra etapa
Que seja escuro ou que brilhe
Quente ou frio
Terei que enfrentar"
Beijosssssss
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