
Me leva vida pelo corrimão das escadarias do tempo
Me joga no centro do topo de tudo
Não me espera pelo breve da minha fala
Conspira sobre meus dedos
Corrige as linhas tortas do fio das agulhas estranhadas nos meus nervos
Roga pra foro reza de outrora velha e sem notas
Devolva-me o que era perdido e agora encontrado
Sou eu sujo de mim mesmo, e manchado dos outros.
Sou eu sujeito a infiltrações de algo externo
Corrompendo minha calma e levantando minha alma
Me leva vida covarde e sem sentido
Prorroga meu dia ao menos um minuto
Antes que tudo aqui fique escuro
Antes que algo mais fique puro
E eu descida voltar desse absurdo
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