domingo, 10 de fevereiro de 2008

Nuvem de solidão



A sala calma e escura
Mês pés giram
Uma rara luz me ofusca
Alguns livros abertos
Paginas rasgadas
Poeira pelos cantos
A Lua La fora me ouvindo
Enquanto pela janela vai entrando
Algumas flores sobrevivem na lareira
Paredes me vigiando
Sombras diferentes
O tempo até então ausente
Fora do alcance
O silencio ensurdecedor
Não consigo ver Letras nem estrelas
O frio caindo sobre a cama
Que transpassa o cobertor
Um mundo de pensamentos
E um teto girando
Nada sendo dito
A fumaça natural que é verde
Minha alma vai alegrando


Um comentário:

Márcia Mello disse...

Gabriel,
minha nuvem de solidao também é assim.....também tenho um mundo de pensamentos que giram e nada me dizem.....
beijosssssssss